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Foto: Reprodução |
Os professores também deram feedbacks sobre a vontade de aprender dos alunos. Os pesquisadores então entraram em contato com esses alunos, hoje adultos de 50 anos, para acompanhar as conquistas acadêmicas e profissionais deles. Muitas crianças da década de 1960 não foram encontradas hoje, então a nova análise incluiu apenas 754 participantes. Mesmo assim, foi possível observar a evolução nesses quase 40 anos. O resultado, publicado na revista Developmental Psychology, sugere que a tendência em quebrar regras aliada à vontade em estudar são diretamente proporcionais a um salário maior na vida adulta. Os próprios pesquisadores ficaram surpresos com a conclusão do estudo, mas eles acreditam saber o que causou esse resultado. “Podemos entender que estudantes mais teimosos são aqueles que hoje em dia estão mais dispostos à negociar salários ou promoções”, dizem os autores. É possível que quem quebre regras valorize mais a competição do que relações interpessoais, e por isso não hesite em avançar na carreira por ter medo de desagradar alguém. “Outra explicação é que indivíduos que enfrentavam a autoridade podem ter maiores níveis de vontade para lutar pelo próprio interesse”, dizem eles. Claro que ser rebelde na década de 1960 é muito diferente de ser rebelde hoje em dia, mas é possível tirar boas conclusões do estudo. Então, papai e mamãe que ficam frustrados com a teimosia dos filhos, pense que isso pode ajudá-los mais tarde. O único problema, porém, é que o estudo não conseguiu avaliar que tipo de sucesso profissional esses adultos conquistaram e se foi eticamente ou cometendo ações antiéticas no dia a dia.
Fonte: Hypescience
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